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Veja o que aconteceu na Sexta Feira!

A manhã do dia 24 iniciou com o Circulo de Conversa - 4 Literatura em Quadrinhos Identidade Gráfica e Narrativas (Marcello Quintanilha - Barcelona-ESPN)


Marcello Quintalilha mostrou algumas fotos de quadrinhos que utilizou como referencia para seu processo de identidade artística, como por exemplo a primeira aventura de Tarzan em HQ. Ele diz ser espectador de quadrinhos a muito tempo, em 1998 apresentou seu trabalho a editora Bloco-RJ com 16 anos e desenhou a Revista Historias das Artes Marciais: Mestre Kim em: os dragões Bali, o seu primeiro quadrinho publicado.


Os seus contatos com o quadrinho na Europa vem de muito tempo e seu foco e traduzir para seus quadrinhos a essência do ser humano, durante o seu trabalho e desenvolve-se a narrativa gráfica. Ele falou sobre a definição dos quadrinhos na impressa, que em épocas anteriores não continham balões, apenas narrativas que partiram da litografia, ilustrações litográficas. Ele falou sobre os tipos de balões, onde deu exemplos como os que atuam no lugar dos personagens e como representar o seu universo nos quadrinhos brasileiros. Direcionou sua fala também para a estética brasileira e falou sobre o seu HQ Tungsténio que trata de relações pessoais trazendo a visão que algumas pessoas tem e personagens que posem ser fascinantes, ele disse: "deixo que os personagens atuem por si mesmo." Ele já foi premiado em festivais e seus quadrinhos são bem recebidos e relacionados fora do Brasil.


Durante sua fala citou o seu mais novo trabalho que saiu do forno quentinho, foi lançado em março Hinário Nacional que trata de relações humanas,abusos,violências físicas, psicologia e a violência que impomos a nos mesmos.


Ao final ele leu um de seus quadrinhos e abriu o debate para perguntas do publico.


O circulo de Conversa 5 - Cultura Material e Imaterial brasileira contou com a ilustre presença de André Magalhães Vanessa Louise e Mercês Parente. Aconteceu de 10h as 11h.


André Magalhães falou de seu trabalho desenvolvido na Casa Grande que tinha como foco as musicas e o contexto cultural da região do Cariri. Narrou o processo criativo d e construção do projeto musical e audiovisual A Barca. Durante sua fala lembrou do sentimento interno e externo que existe no patrimônio, seja ele material ou imaterial, ele exibiu um dos vídeos do grupo A Barca, onde gravaram a cultura popular de 26 cidades, o projeto musical e audiovisual se chama Turista Aprendiz. André diz que a cultura popular esta ligada com o presente, onde existem os maiores espetáculos da terra. Além de falar sobre suas experiências lembrou da produção do filme Rua do Video, uma realização de sua parceria com a meninada da Casa Grande.


Vanessa Louise ressaltou a importância da participação da criança no desenvolvimento sociocultural de territórios. Ela fala de sua trajetória e oportunidades de viajar o Brasil e conhecer vários lugares, trabalhar com escolas rurais e lugares que se trabalha a educação. Ela conta sobre sua chegada e morada em Nova Olinda e a dimensão mística do encontro da cultura popular com a educação e produção do conhecimento junto as crianças, sem esquecer de ressaltar a importância da vivencia e de estar presente onde há cultura


Mercês Parente trouxe suas experiência de viagem pelo mundo e suas diversas formas de aprendizados adquiridos desde que era menina. Ela conta sobre sua inesquecível viagem do México até a Colômbia de carona com um amigo, onde aprendeu muito sobre cultura, ela ressalta a questão do olhar do outro lado e ver o quanto voce andou para ver o lado de onde partiu, diz que a sua formação acadêmica em cinema a ensinou que ao mudar de ângulos você adquire percepções distintas.


Sua percepção diz que "memória, historia e cultura não se da só do passado, no presente você constrói a imagem que você deve levar."




De 11h as 12h no Circulo de Conversa 6 - Juventude e Transformação Social contamos com a presença de (Reed Bull Amaphiko Academy - Estefania, Fabrício, Raphael, Monyse) e a mediação foi de Maurício Curi.


Os jovens contaram como suas vidas vem sendo transformadas a partir de uma preocupação com o meio social inclusivo em que vivem inseridos na sociedade, falarão sobre as dificuldades e facilidades que existem durante o processo de amadurecimento de seus projetos de vida.


Durante a tarde Arte Rupestre- Documentação e analise foi um tema discutido em família, estava presente na sala de conversas a Profa. Dra. Conceição Lage, o prof Welington Lage (Doutorando na Universidade de Coimbra-UC) e a filha do casal Ana Luisa Lage. A fala foi de 14h ate as 15:30h.




Ana Luisa falou sobre seu trabalho em relação a obstração das ideias do homem e o pensamento associado a convivência com o dia a dia, trouxe questões sobre os símbolos e explicou uma teoria que acredita-se que as representações rupestres foram feitas a partir de praticas ritualísticas.


Conceição Lage conta sobre os trabalhos de conservação que coordena nos sítios arqueológicos e fala sobre os projetos e processos desenvolvidos por ele e sua equipe de arqueólogos que hoje ja são doutores, como diz a mesma.


Welington Lage traz na sua fala a cultura como patrimonio e a percepção da forma e interação entre as pessoas. Também lembra alguns principios da Gestalt e as teorias que foram aprimoradas para serem utilizadas no design. Ele conta sobre os primeiros estudos no Brasil com a visão da Gestalt contribuindo na arqueologia.







O Dr. Marcelo Moura Fé, do GeoPark Araripe/Universidade Regional do Cariri -URCA e a Dra. Mônica Virna Pinheiro (Universidade Regional do Cariri-URCA) falaram do Paleo Ambiente da Chapada do Araripe – Documentação e Análise, de 15:30h as 17:30h


Monica introduziu sua origem de estudo científico que é o litoral, falou do paleoambiente da Chapada do Araripe e do período geológico nas suas diversas alterações climáticas.


Marcelo falou sobre sua chegada ao Cariri através da URCA- Universidade Regional do Cariri e trouxe um pouco dos seus trabalhos geológicos em Ibiapava, ele falou de conceitos de geologia associados a Chapada do Araripe e ao nordeste, diz que há indícios geológicos na chapada da epoca da Pangeia, contou que no Cariri existe junções e separações das placas que formam os continentes. Para complementar ele falou sobre o Geopark Araripe e a importância de visitar os seus geositios.





Para iniciar a noite de Sexta Feira foi inaugurada a biblioteca especializada do IAC- Instituto de Arqueologia do Cariri, com um acervo pessoal da Doutora Rosiane Limaverde, utilizado até hoje em suas pesquisas. O acervo estará disponível para consultoria na sala de pesquisa do laboratório.

As 19h do dia 24 foi assinado o convenio do IAC-Instituto de Arqueologia do Cariri, que firma a parceria de pesquisa técnica entre a URCA, UFPI e a Casa Grande.


20h foi o momento das apresentações artísticas que contaram com a ilustre presença inicia da Banda Cabaçal dos Irmãos Anicetos um grupo de descendentes indígena tradicional do nordeste brasileiro, especificamente da região do Cariri, Crato-CE. Desde o século XIX até hoje a sua cultura musical se mantém preservada. Dizem que o nome Banda Cabaçal vem de um ritual dos índios Kariris, onde tocavam pifanos e queimavam Jurema-preta nas cabaças. Os instrumentos são pífanos feitos de tabocas e tambores. As suas musicas são inspiradas no regionalismo e vivencia caririence.



Depois dos Irmãos Anicetos Lei Di Dai levantou a plateia com o seu som dançante, ela é considerada a rainha brasileira do dancehall uma das vertentes do reggae, ela faz parte do projeto Gueto pro Gueto Sistema do Som que trabalha pela valorização de artistas do seu espaço de origem: A periferia de São Paulo.


Para o agrado do publico e finalização da noite, nada mais e nada a menos que o cantor e compositor Fioti, que trouxe a leveza de sua voz para o publico presente, ele cantou algumas musicas e entre elas o seu sucesso Gente Bonita que foi super bem recebido e ouvido pelo publico.


Ele é a cabeça por trás do Laboratório Fantasma e é irmão mais novo do rapper Emicida, Fióti mostra que é possível, sim, viver de empreendedorismo na periferia e em respeito a ela, como ele mesmo disse: “sucesso é realização, não é grana”.





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